Conselheiros de segurança de alta patente do presidente americano, Barack Obama, recomendaram que os Estados Unidos retirem suas forças militares da Síria e abandonem os planos para a saída de Assad, segundo informou a DWN.
Conselheiros argumentam que derrubar o presidente da Síria, Bashar Assad, não é mais viável. Portanto, os americanos deveriam recuar suas forças militares e contribuir para a restauração das cidades destruídas e do fornecimento de mantimentos que a população precisa. Segundo oficiais americanos, esses passos ajudariam a interromper o grande fluxo de refugiados que deixam essa região.
O presidente dos EUA, Barack Obama, parece ter decidido seguir o conselho. Nesta sexta-feira, o presidente suspendeu temporariamente um programa militar estimado em US$ 500 milhões para treinar combatentes sírios, segundo informa reportagem do New York Times.
Esse método de combate não vem se mostrando eficaz: 54 combatentes treinados pelos EUA foram atacados recentemente e capturados pela organização terrorista Frente Nusra, segundo relatos da imprensa.
Além disso, como Josh Rogin e Eli Lake escreveram em sua análise para a Bloomberg, Barack Obama acredita que um maior envolvimento militar na Síria resultaria em altos gastos e várias mortes. Portanto, é bastante provável que os EUA agora adotem uma política mais discreta em relação à Síria e reduzam suas atividades militares no país.
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