Junto do anúncio de uma grande reforma ministerial, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, decidiu cortar seu próprio salário em 10%. O vice-presidente, Michel Temer, e os ministros, sofrerão redução na mesma porcentagem.
Na reforma divulgada na manhã desta sexta-feira, Dilma anunciou a diminuição de 39 para 31 ministérios. Com os salários de ministros, presidente e vice, o governo gastava um total de R$ 1.268.322,70, e agora gastará R$ 918.760,55, uma economia de cerca de R$ 350 mil por mês, ou cerca de R$ 4,5 milhões em um ano, levando em conta o corte das 8 pastas e o 13º salário dessas autoridades.
Com as alterações, Jaques Wagner assume a Casa Civil, cujo titular, Aloysio Mercadante, irá para a Educação; Aldo Rebelo fica com a Defesa; Miguel Rosseto vai para a pasta do Trabalho, que será unido ao da Previdência; O Ministério da Tecnologia fica com Celso Pansera; Marcelo Castro assume o Ministério da Saúde; e o Ministério dos Portos terá Hélder Barbalho como titular.
O Ministério da Pesca será integrado ao da Agricultura, hoje controlado por Kátia Abreu. A Secretaria de Assuntos Estratégicos será extinta, assim como a Secretaria Geral. O Ministério da Micro e Pequena Empresa será incorporado pela Secretaria de Relações Institucionais. Os ministérios das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos serão reunidos em um só, sob o comando de Nilma Lima.
O governo informou ainda que irá cortar 30 secretarias nacionais em todos os ministérios e 3 mil cargos comissionados, além buscar a redução em 20% em gastos de custeio e de serviços de terceiro.
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