Um país que atrai: EUA hesitam se querem ficar no Afeganistão

Os oficiais de defesa dos Estados Unidos e dos seus países aliados estão revisando as opções relacionadas à retirada das tropas do Afeganistão, incluindo a que prevê a permanência das tropas norte-americanas no país após 2016.

O general norte-americano John Campbell enviou cinco recomendações diferentes ao Pentágono e aos oficiais do OTAN em Bruxelas todas das quais contêm uma avaliação de risco, informa o The Wall Street Journal citando os oficiais norte-americanos.
As opções propostas incluem manter o contingente militar norte-americano atual de ou de cerca de 10 mil soldados, reduzi-lo até 8 mil pessoas, cortá-lo pela metade ou continuar a linha política atual de manter tropas de algumas centenas de pessoas até 2016. 
Alguns oficiais ficam preocupados com o fato de que a saída de grande número de tropas norte-americanas exponha o governo afegão à pressão demasiada do Talibã e outros grupos terroristas. Outros opinam que mesmo as forças pequenas conseguirão ajudar ao governo afegão de forma eficaz na luta contra militantes.
Os oficiais norte-americanos que apoiam a ideia de manter a grande presença militar no Afeganistão dizem que o país não é capaz de lidar com o problema de terrorismo no meio da instabilidade política que continua há algum tempo apesar de bilhões de dólares que o Afeganistão tem recebido como assistência financeira desde o início da intervenção em 2001.
Segundo The Wall Street Journal, o Pentágono ainda não deu algumas recomendações oficiais relacionadas à alteração do número das tropas no Afeganistão.
A hipótese de roteiro iraquiano no Afeganistão assombra a discussão atual sobre a presença norte-americana neste país da Ásia Central. As consequências da saída norte-americana do Iraque e desenvolvimento do Estado Islâmico podem influenciar a decisão de retirar a maior parte das tropas do Afeganistão porque alguns oficiais consideram que mesmo um pequeno número de conselheiros militares no Iraque tinha permitido combater o Estado Islâmico no Oriente Médio de forma mais eficaz.
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