Agora é oficial: o PANTSIR S1 será o míssil de média altitude das Forças Armadas Brasileiras. A decisão foi comunicada pelo vice-presidente Michel Temer ao primeiro-ministro da Rússia, Dimitri Medvedev durante a VII Reunião da Comissão Russo-Brasileira de Alto Nível de Cooperação, realizada em Moscou nesta quarta-feira (16SET15). A compra, no entanto, depende da existência de recursos e só deve ser realizada em 2016 ou 2017.
A questão foi decidida em julho, pouco depois da participação da presidente Dilma Rousseff na Cúpula do BRICS, em Ufa. Na última semana daquele mês, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Alvaristo Nagem Dair Junior, adido de Defesa na capital russa, entregou o Pedido de Proposta (Requirement for Proposal — RFP) oficial na sede da Rosoboronexport, estatal responsável pela exportação de material militar.
O documento, com 200 páginas, preparado pela Comissão Permanente de Avaliação do Avião de Combate (COPAC), solicita preços, condições de financiamento, offsets e transferência diretas de tecnologia para o fornecimento de três baterias formadas por quatro veículos lançadores, oito remuniciadores, três unidades de controle e três radares de aquisição, além de um total superior a 240 mísseis 57E6-E.
As negociações, por enquanto, incluem total transferência de tecnologia, permitindo a fabricação de sistemas 100% nacionais em um prazo de até seis anos depois da assinatura do contrato. Espera-se um custo de US$ 1 bilhão por todo o pacote. Se for do interesse brasileiro, a Federação Russa pode oferecer pacotes mais econômicos, com menor transferência de tecnologia, mas mais adequados à crise financeira vivida pelo Brasil.
O pagamento das baterias será por meio de compensações comerciais. Desta forma, a fabricante do PANTSIR S1, a empresa Tula, receberia em rublos. Por sua vez, o Brasil pagaria em reais aos exportadores interessados em fazer negócio com a Rússia. O Brasil tem um grande superávit com o parceiro, que se ampliou em 2014, quando a União Europeia e os Estados Unidos impuseram sanções financeiras contra Moscou, em represália à ocupação da Crimeia, território ucraniano, pela Federação Russa.
A resposta do presidente Vladimir Putin foi impor embargo às importações de produtos agrícolas e industriais da União Europeia, o que criou uma crise no setor rural do Velho Continente e abriu uma janela de oportunidade para colocar produtos brasileiros no mercado russo.
O documento, com 200 páginas, preparado pela Comissão Permanente de Avaliação do Avião de Combate (COPAC), solicita preços, condições de financiamento, offsets e transferência diretas de tecnologia para o fornecimento de três baterias formadas por quatro veículos lançadores, oito remuniciadores, três unidades de controle e três radares de aquisição, além de um total superior a 240 mísseis 57E6-E.
As negociações, por enquanto, incluem total transferência de tecnologia, permitindo a fabricação de sistemas 100% nacionais em um prazo de até seis anos depois da assinatura do contrato. Espera-se um custo de US$ 1 bilhão por todo o pacote. Se for do interesse brasileiro, a Federação Russa pode oferecer pacotes mais econômicos, com menor transferência de tecnologia, mas mais adequados à crise financeira vivida pelo Brasil.
O pagamento das baterias será por meio de compensações comerciais. Desta forma, a fabricante do PANTSIR S1, a empresa Tula, receberia em rublos. Por sua vez, o Brasil pagaria em reais aos exportadores interessados em fazer negócio com a Rússia. O Brasil tem um grande superávit com o parceiro, que se ampliou em 2014, quando a União Europeia e os Estados Unidos impuseram sanções financeiras contra Moscou, em represália à ocupação da Crimeia, território ucraniano, pela Federação Russa.
A resposta do presidente Vladimir Putin foi impor embargo às importações de produtos agrícolas e industriais da União Europeia, o que criou uma crise no setor rural do Velho Continente e abriu uma janela de oportunidade para colocar produtos brasileiros no mercado russo.
Fonte: DefesaNet
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