Subsecretária de Estado dos EUA promete devolver Crimeia à Ucrânia

Falando no fórum Estratégia Europeia de Yalta, realizado em Kiev no sábado, a subsecretária de Estado dos EUA Victoria Nuland provocou sensação ao dizer que a cidade de Yalta um dia retornaria ao controle de Kiev.

O fórum, concluindo no sábado (12), é uma reunião da elite ucraniana do pós-Maidan, junto com os seus patrocinadores estrangeiros e simpatizantes. No ano passado, a conferência foi forçada a se mudar de Yalta para Kiev, embora tivesse mantido o nome. Yalta é uma cidade situada no sul da Crimeia, península que se separou da Ucrânia em março de 2014 para se juntar à Rússia.
Nuland falou sobre a necessidade de “parar a agressão russa”, fez elogios aos grandes sucessos da liderança ucraniana em reformar a economia da Ucrânia e lutar contra a corrupção, e prometeu que os EUA continuarão a ajudar a Ucrânia, incluindo as suas forças armadas.

"Vocês fizeram parar o projeto de Novorossiya que estava se realizando, estabilizaram o sistema financeiro e criaram uma nova força policial… Há pela frente muitos desafios. Haverá perdas na luta contra a corrupção. Mas não deve haver nenhuma tolerância para com os oligarcas", observou Nuland, citada pelo jornal ucraniano LB.ua. 

"Estamos fornecendo assistência contínua à Ucrânia. Os Estados Unidos, mais do que qualquer outro país, têm apoiado o exército ucraniano. Esta é uma das razões por que a Ucrânia tem sido capaz de parar a ofensiva no leste."

Mas a declaração que causou mais entusiasmo entre os ucranianos e representantes do Ocidente foi uma declaração que Nuland fez no início do seu discurso – “um dia, o Fórum Estratégia Europeia de Yalta retornará à sua casa na cidade de Yal

A península da Criméia se separou da Ucrânia para se juntar a Rússia em março de 2014 após um referendo em que mais de 96% da população votaram a favor da secessão. O governo central ucraniano e seus aliados ocidentais chamaram a votação uma “anexação”, enquanto a Rússia assinalou que as ações da população local estavam dentro do quadro do direito internacional.

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